Sobre o assalto aqui em casa

Faço esse relato pra que fique registrado.

Sobre o assalto aqui em casa

Ivaldo Gomes O assalto aconteceu na segunda feira, dia 29 de julho de 2013, exatamente às 21.54 m. Dois meliantes chegaram a nossa casa a pé, acionaram o chocalho que tem pendurado no muro e chamaram pelo nome do meu filho. Ele achando que era algum amigo, pois tinha mais dois amigos deles aqui na hora do assalto, e inadvertidamente, abriu o portão sem olhar quem era. Dai pra frente foi só aperreio. Eles sacaram das armas e começaram a fazer ameaças, foram entrando e mandando o pessoal que ia encontrando para um dos quartos. Meu filho mais novo foi obrigado a me chamar no meu quarto. Eu estava já deitado, mas ainda acordado. Quando ele chegou me dizendo que 'tinha dois caras armados dentro de casa'. Eu na hora achei que fosse brincadeira, mas ai um dos sujeitos chegou na porta do meu quarto e me mandou ir saindo e me obrigou a deitar no chão da sala olhando pro chão com a sentença de que se olhasse pra ele, ele atirava em mim. Minha esposa ficou apreensiva e tentava contornar a situação, mas eles ficavam o tempo todo fazendo ameças e pedindo as coisas. Queriam, armas, joias, dinheiro, tudo que tivesse de valor na casa. Terminaram levando um notebook, um monitor de computador, algumas alianças de prata, três celulares, um blusão do meu filho, bolsas, algumas roupas e R$ 300 reais que tínhamos em casa para pagar contas e pequenas despesas. Colocaram tudo isso no nosso carro e saíram, sem antes dizer que 'não olhasse pra eles'. Tudo isso durou a eternidade de 13 minutos. Não desejo essa experiência pra seu ninguém. Dai pra frente foi correr atrás dos prejuízos. Imediatamente ligamos pro 190 e demos queixa a polícia do assalto. Uns 15 a 20 minutos depois apareceu três policiais de moto e pegaram meu depoimento. Depois fui a delegacia de Mangabeira e prestei queixa e fiz o BO. Fui pra internet divulgar o assalto e no outro dia fui falar pessoalmente com o delegado, relatar o ocorrido e pedir providências. Depois cai em campo pra aumentar a divulgação do roubo na internet, pois precisa reaver o carro. O nosso único meio de transporte. O carro veio ser achado na sexta feira, por volta das 8 h, estacionado na Clínica Cedrul, vizinho ao Amip, por traz do Liceu Paraibano. Um rapaz de lá viu o carro estacionado por lá desde terça feira e viu na sexta a foto na internet. Chamou a polícia e ela me avisou. Mas quem achou o carro foi a internet. Foi a solidariedade dos amigos virtuais, as redes sociais, que compartilhando a foto do carro roubado, terminou por facilitar o seu encontro. Os prejuízos materiais vão se resolvendo. Os emocionais é que levam um certo tempo. Mas se a polícia quiser achar os meliantes é fácil. Basta requisitar as filmagens feitas pela câmaras da empresa Fator Segurança Privada que fica em frente a minha casa e ver as imagens, que já fui conferir e existem. Pode também checar as impressões digitais que ficaram impressas na tela de imagem do CD do carro, que eles tentaram tirar e não conseguiram, terminando por destruir o equipamento. E ainda podem requerer a filmagem da câmara do Cedrul onde o carro foi abandonado. Quem estacionou e saiu do carro deve te sido filmado. No mas é confiar que a polícia vai fazer o seu trabalho. Que aliás, é paga por nós cidadãos pra nos proteger tirando esses meliantes de circulação. Mas que pelo visto tá difícil não é? Nós moradores, vamos nos reunir e tentar juntar todas as pessoas que já foram roubadas, assaltadas, violentadas, abusadas, aqui nos Bancários e entrar com um ação coletiva na justiça, responsabilizando o Estado. E claro, cobrando indenização por todos os prejuízos causados. Assim que essa questão estiver mais organizada lhes dou notícia. O importante agora é seguir a vida e cuidar da nossa segurança. Pois a segurança oferecido pelo Estado é muito, muito deficitária. Já os impostos cobrados...

Isso que aconteceu comigo pode acontecer com qualquer um. Depois do ocorrido, outros vizinhos meus passaram pela mesma situação aqui nos Bancários e no Anatólia. Isso é coisa de gangues. Precisam ser desarticulados. Se não vão continuar nos roubando na cara dura. Intimidando todo mundo e se deixarmos isso acontecer, estaremos de fato perdidos. Pois vamos viver na mão da bandidagem.